Integrado no estuda da História de Portugal os alunos do 4º ano organizaram-se em dois grupos e elaboraram este castelo, D.Teresa, D.Henrique e seu filho Afonso Henriques que veio a ser o PRIMEIRO REI DE PORTUGAL!
O Pedro fez um excelente resumo sobre os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica e sobre a 1ª Dinastia:
Os primeiros povos que habitaram na Península Ibérica.
Onde nós hoje vivemos já passara outros povos. Há cerca de 3000 anos, os Iberos viveram na Península Ibérica. Eram Nómadas, viviam da caça, da pesca, agricultores e dos frutos silvestres.
Muito tempo depois chegaram os Celtas, que acabaram por se misturar com os Iberos, dando origem aos Celtiberos. Viviam no cimo dos montes em aldeias rodeadas por muralhas – castros ou citânimo.
Vindos do Mar Mediterrâneo, Mais tarde vieram outros povos mais evoluídos Fenícios, os Gregos e os Cartagineses para comerciar.
Além das mercadorias, trouxeram novos hábitos e costumes:
Os Fenícios trouxeram a escrita
Os Cartagineses a conservação de alimentos em sal
Os Gregos o uso da moeda.
Da mistura de alguns desses povos, resultaram apareceram os Lusitanos, de entre os quais se destacou Viriato. Eram bons guerreiros, viviam em tribos e dedicavam-se à agricultura e à pesca
No sec. III A.C., os Romanos invadiram a Península Ibérica. Após muitas lutas, conseguiram a vitória sobre os Lusitanos.
Desenvolveram as culturas do trigo, da vinha e da oliveira.
Criaram indústrias de tecelagem, as minas as pedreiras e as olarias.
Criaram locais de comércio e usavam a moeda.
Construíram estradas e pontes.
Trouxeram o latim e a religião cristã.
Durante o período da ocupação romana, nasceu Jesus Cristo que deu origem ao cristianismo.
Construíram pontes, estradas e monumentos. Deixaram também a sua religião – o cristianismo e a sua língua – o Latim.
Após cerca de 600 anos de domínio romano, a Península Ibérica foi invadida pelos Bárbaros, dos quais se destacaram os Visigodos. Chamavam-se “bárbaros” por serem povos guerreiros e menos civilizados. Os Bárbaros invadiram o império Romano e fixaram-se na Península Ibérica. De entre eles dominar toda a Península e formar um reino que durou 300 anos.
Por volta do ano 700, o povo Árabe, vindo do Norte de África, atacou a Península Ibérica, dominando-a por mais de 500 anos e vieram com um objetivo expandir o Islamismo.
Este povo transmitiu-nos grande parte da sua cultura (Matemática, Astronomia, Navegação, Agricultura, etc.)
Na agricultura trouxeram a azenha e a cegonha que serviam para tirar água de poços e eram novidades. Ensinaram a moer os cereais em moinhos de vento. Também nos deixaram muitas palavras que enriqueceram a nossa língua, como: algarismo, alcatruz, zero, chafariz, algodão, arroba...
Depois de 500 anos de domínio Árabe (Mouro), os habitantes das Astúrias iniciaram a expulsão dos Mouros (Árabes) da Península Ibérica. Esta expulsão começou com a batalha de Covadonga, nas Astúrias, no Norte da Península Ibérica. Passado algum tempo dos bárbaros de reconquistar a Península Ibérica Ao conquistarem terras aos Mouros, estes foram sendo empurrados para o sul da Península Ibérica e os habitantes desta forma formando novos reinos: Leão Castela, Navarra e Aragão.
E passaram muitos séculos na nas terras Leão Castela, Navarra e Aragão e o condado da Catalunha deixaram um pessoa a comandar em cada uma e no reino de leão comandava AfonsoVI e pediu algum cavaleiro e dois dos mais conhecidos são D. Henrique e D. Raimundo e o rei de leão e de Castela de a mão a filha D. Teresa nascida em 108 a D. Henrique nascido em 1066 e deu-lhe um pouco de terreno chamado condado Portucalense e tinha de obedecer ao rei de leão e Castela. Mas ele não Ele obedeceu e tentou almentar o condado Portucalense.
Dinastias de Portugal
PRIMEIRA DINASTIA DA CASA DE BORGONHA- Afonsina
D. AFONSO HENRIQUES - O CONQUISTADOR
Reinado: 1139/1185
1º Monarca -
Damos habitualmente a este monarca a denominação de D. Afonso Henriques, por ser filho do Conde D. Henrique. Antes de ser reconhecido como rei, em 1143, teve de lutar com sua mãe e com seu primo, D. Afonso VII, de Leão e Castela. Dedicou-se com grande empenho ao alargamento do território, conquistando terras aos mouros, que ocupavam parte da Península Ibérica, também por conquista, havia mais de quatrocentos anos. Esta actividade mereceu-lhe o cognome de Conquistador.
Ocupou Lisboa (auxiliado pelos cruzados), Santarém, Sintra, Almada, Palmela, Alcácer do Sal, Évora e Beja. Tal como os seus sucessores, aproveitou os serviços das ordens monástico- militares, para combater os sarracenos e para desenvolver a riqueza do País, que se baseava na agricultura. As mais famosas foram a Ordem do Templo (depois de Cristo), com sede em Tomar, a Ordem de Santiago, com sede em Palmela, a Ordem de Calatrava, com sede em Avis, e a Ordem do Hospital (ou de Malta), com sede no Crato. Protegeu a fundação de diversos mosteiros, a maior parte deles na região entre-os-rios Minho e Mondego, sobretudo beneditinos e do ramo cisterciense; seu pai dera preferência ao ramo cluniacense. No seu tempo construiu-se o importante Mosteiro de Alcobaça, um dos mais célebres monumentos religiosos de Portugal, a sua igreja é a maior do País. Fez casamento com uma princesa italiana, D. Mafalda de Sabóia e Piemonte. Governou desde 1128 até 1185.
D. SANCHO I - O POVOADOR
2º Monarca - Reinado: 1185/1211
Continuou a actividade de seu pai, procurando alargar o território português. Conquistou também diversas cidades, sendo a mais importante a de Sines, no Algarve. O seu principal objectivo, como governante, foi aumentar a população, oferecendo vantagens aos cruzados que passavam pelos nossos portos, para aqui se fixarem. Isso explica que seja conhecido com o cognome de O Povoador. Alguns escritores brincam com isso, devido a ter bastantes filhos, tanto legítimos como ilegítimos, aumentando a população com os descendentes. Três das suas filhas (D. Mafalda, D. Sancho e D. Teresa) distinguiram-se como freiras muito virtuosas, tendo sido beatificadas, são
consideradas santas. D. Teresa foi ainda durante algum tempo rainha de Leão. No tempo de D. Sancho começaram grandes lutas políticas entre o rei e os principais fidalgos contra alguns bispos portugueses, que se prolongaram durante quase cem anos; no fundo, estava em causa a cobrança dos impostos, consequentemente a preponderância da influência política e económica, que nesse tempo estava muito nas mãos do clero; os reis pretendiam subtrair-lha. Casou com a princesa D. Dulce de Aragão e Catalunha (regiões da parte oriental da Espanha). Governou Portugal desde 1185 até 1211. Antes de ser rei seu pai tinha-o já associado à administração do território.
D. AFONSO II - O GORDO
3º Monarca - Reinado: 1211/1223
A História de Portugal dá-lhe o nome de Gordo por ser, realmente, muito obeso. Continuou a política de seu pai e seu avô, conquistar terras e aumentar a população.
Ocupou pela última vez diversas cidades que os mouros tinham reconquistado, sendo a mais famosa a de Alcácer do Sal. À semelhança do que eles tinham feito, aproveitou-se do auxílio que os combatentes da Cruzadas do Oriente lhe puderam prestar na guerra contra os mouros. Continuou a luta contra o alto clero, sobretudo os bispos; e também teve lutas com os irmãos, sobretudo com as irmãs, não querendo entregar-lhes os bens que seu pai lhes legara para sua manutenção, pretendendo juntar nas mãos do monarca todos os poderes e todas as riquezas que fosse possível reunir. Por causa disso teve até guerra com o rei de Leão, seu cunhado. Começava já o período do absolutismo régio. Procurou fazer o inventário de todos os bens da coroa, as chamadas "Inquirições", para retomar os que haviam sido abusivamente subtraídos e evitar a usurpação futura. Casou com a princesa D. Urraca de Castela e governou o País de 1211 a 1223, portanto durante doze anos.
D. SANCHO II - O CAPELO
4º Monarca - Reinado: 1223/1245
Damos a este rei o epíteto de Capelo porque sua mãe, que era muito devota, durante uma doença, fez a promessa de o vestir com o hábito de frade, parece que franciscano. Uma banalidade! Era ainda muito novo quando subiu ao trono. Depois de D. Afonso Henriques, foi o rei que mais alargou as fronteiras de Portugal.
Ocupou Mértola, Alcoutim, Castro Marim, e outras terras, seguindo o rio Guadiana, que lhe dava protecção a leste. Os bispos continuaram a luta que vinha dos reinados anteriores e fizeram graves acusações ao Papa (acreditando-se que a maior parte delas eram injustas ou pelo menos muito exageradas). Inocêncio IV, em 1245, tirou-lhe o governo de Portugal e entregou-o a seu irmão Afonso, que residia em Bolonha, na França de hoje. Na mesma ocasião destituiu também o imperador da Alemanha, Frederico II. Isso ainda ocasionou lutas intestinas durante três anos, pois D. Sancho II tinha alguns partidários fiéis. No entanto, saiu de Portugal e retirou-se para a cidade de Toledo, capital de Castela, onde morreu. Diz uma lenda que o alcaide de Coimbra foi expressamente a Toledo e fez desenterrar o rei, para se certificar de que tivesse morrido, e só no regresso entregou a cidade! D. Sancho II casou com uma fidalga castelhana, já viúva, D. Mécia Lopes de Haro, que por causa da guerra também saiu de Portugal, mas não acompanhou o marido, não sabemos bem o motivo. D. Sancho II foi rei desde 1223 a 1248. Como não teve filhos, o sucessor foi seu irmão Afonso. Foi o primeiro caso de sucessão régia anormal em Portugal. Adiante encontraremos outros.
D. AFONSO III - O BOLONHÊS
5º Monarca - Reinado: 1245/1279
Recebeu esta denominação por ter sido Conde de Bolonha, na França actual, como marido da titular nobiliárquica, D. Matilde de Bolonha e Dammartin. Custa a entender a posição do alto clero, pois a esposa do rei, D. Matilde, não quis vir para Portugal e ele criou a situação anormal de "bigamia", fazendo contrato nupcial com a princesa D. Beatriz de Castela, que ao tempo tinha menos de dez anos de idade e veio logo para Portugal (embora não fizessem vida marital). E, por estranho que pareça, segundo o que se acredita, os bispos não lhe fizeram qualquer oposição! Como curiosidade, diremos que seu sogro era muito mais novo do que ele, uns dez ou onze anos. Continuou a política dos reis anteriores, que se resumiu em conquistar terras aos mouros (foi este rei que terminou a ocupação do Alentejo e do Algarve), em desenvolver a riqueza agrícola de Portugal e em fazer as pazes com os bispos, podendo dizer-se que as lutas com o clero quase acabaram no seu reinado. Procurou ampliar a cultura intelectual, tendo criado condições favoráveis à actuação dos trovadores provençais, que ele apreciava e protegia. A rainha D. Beatriz notabilizou-se pelas suas excepcionais qualidades. D. Afonso III ocupou o trono português, como rei, desde 1248 até 1279.
D. DINIS - O LAVRADOR
6º Monarca - Reinado: 1279/1325
Recebeu esta denominação, Lavrador, devido a ter prestado grande dedicação ao desenvolvimento da agricultura. Realmente, o seu principal empenho foi aumentar a riqueza do País, que ao tempo se baseava nos produtos do campo. Entre as suas medidas mais notáveis conta-se a sementeira do pinhal de Leiria, propriedade real.
Começou a interessar-se também pelo desenvolvimento do comércio marítimo e aperfeiçoamento dos processos de navegação. Contratou marinheiros italianos para virem trabalhar em Portugal e fez convénios comerciais com outros monarcas. Também a instrução lhe mereceu grande cuidado. O interesse pela cultura foi intensificado já no tempo de seu pai, que tinha contactado com meios mais avançados e procurou logo fazer com que em Portugal houvesse gente instruída. Todavia, foi
D. Dinis que, em 1290, com o apoio do Papa, criou a primeira universidade portuguesa, a famosa Universidade de Coimbra. Começou a usar-se a língua portuguesa nos documentos escritos. No seu tempo foi extinta a Ordem do Templo e criada a Ordem de Cristo. D. Dinis casou com a princesa D. Isabel de Aragão, sendo ela ainda muito criança. Deixou nome pelas suas excepcionais virtudes, sobretudo pelo interesse que lhe mereceu a paz. Portugal conhece-a por Rainha Santa e também por Rainha Santa Isabel. Sendo bom rei, D. Dinis era menos escrupuloso neste ponto, lançou-se em guerras por motivos que parecem pouco justificativos, pois teve lutas
com o irmão e com o filho; no entanto, deveriam ter tanta culpa como ele. Ocupou o trono desde 1279 a 1325.
D. AFONSO IV - O BRAVO
7º Monarca - Reinado: 1325/1357
A História deu-lhe este cognome, Bravo, por ter mostrado grande valor guerreiro na batalha que os exércitos de diversos reis cristãos travaram contra as tropas sarracenas, nas margens do rio Salado, no sul da Espanha. Alguns autores dão-lhe outro nome, chamam-lhe batalha de Tarifa. No princípio do reinado teve dura luta com um seu irmão bastardo que pretendia ocupar o trono. O facto mais notável do seu reinado foi o da condenação à morte, pelo rei, e a execução de D. Inês de Castro, não sendo propriamente atitude ou iniciativa judicial, foi mais uma medida administrativa ou governativa. Sofreu a morte em atenção às chamadas razões de Estado, por motivos que muito se parecem com os conluios políticos... Promoveu o progresso de Portugal, sobretudo no aspecto comercial, melhorando a frota marítima e fazendo tratados de comércio com alguns reis estrangeiros, nomeadamente os da Grã-Bretanha. Há quem afirme que os portugueses começaram neste tempo as viagens marítimas de longo curso, tendo atingido o arquipélago das Canárias, mas isso não está suficientemente documentado. Casou com a princesa D. Beatriz de Castela, que mostrou ser senhora de grandes qualidades, como aconteceu com as outras duas rainhas que a antecederam. Governou Portugal desde 1325 a 1357.
D. PEDRO I - O JUSTICEIRO
8º Monarca - Reinado: 1357/1367
Este rei tornou-se particularmente conhecido devido ao que se passou com a fidalga com quem casou, D. Constança de Castela, e com D. Inês de Castro com a qual jurou ter casado em segredo (e isso deve ter sido fantasiado). Para contrair matrimónio com D. Constança, D. Pedro teve de enfrentar a má-vontade de seu sobrinho, o rei D. Pedro I de Castela, que a não queria deixar vir para Portugal. Ainda em vida de D. Constança, que morreu cedo, prendeu-se de amores com aquela dama de honor; seu pai D. Afonso IV mandara matá-la por razões de Estado, e tal facto ocasionou uma guerra civil. O episódio terminou com a troca de exilados, feitos prisioneiros, entre os dois monarcas do mesmo nome e de feitio muito parecido, tio e sobrinho, e a execução horrendamente bárbara de dois implicados na morte de D. Inês de Castro. Ainda se lhe aponta a tétrica cerimónia do beija-mão ao cadáver, que muitos consideram lendária. Este caso levou o rei D. Pedro a mandar construir dois belos monumentos mortuários, um para D. Inês e outro para ele; encontram-se na igreja do mosteiro de Alcobaça, e são os mais perfeitos exemplares da arte tumular portuguesa. A vingança exercida contra os prisioneiros e outros actos de castigo de criminosos fizeram com que lhe fosse dado o cognome de Justiceiro, que alguns autores substituem por Cruel. D. Pedro sofria de perturbações psíquicas, tendo por vezes grandes insónias e comportamento estranho. Costumava juntar-se aos plebeus, acompanhando-os nas suas danças e cantares, confraternizando com eles nas ruas e praças lisboetas. Prosseguiu a obra dos seus antecessores, procurando desenvolver a economia nacional, aumentando a riqueza do País. Foi rei desde 1357 a 1367, portanto durante dez anos.
D. FERNANDO - O FORMOSO
9º Monarca - Reinado: 1367/1383
Interessou-se muito pelo fomento da riqueza nacional, prestando especial atenção aos problemas da agricultura e da marinha, que protegeu com a instituição dos nossos primeiros organismos de seguro e previdência. Cometeu o grave erro de se intrometer demasiadamente nos negócios políticos da Castela, que estava já unificada com Leão, ambicionando tornar-se seu rei. Isso nos arrastou por três vezes para a guerra, que sempre nos foi desfavorável. Nos diversos tratados de paz, foi considerado por várias vezes o problema do seu casamento, sempre frustrado. Veio a ligar-se com uma senhora portuguesa, já casada, D. Leonor Teles, afirmando que se matrimoniaram em segredo (e isso causou grande descontentamento no povo de Lisboa, com manifestações que o rei reprimiu com a morte dos seus promotores). No seu tempo, Portugal assinou um tratado de amizade e cooperação com a Grã-Bretanha, ainda hoje em vigor, que passa por ser o de maior durabilidade em todo o mundo, a aliança inglesa. A sua reconhecida beleza física fez com que os historiadores o chamassem Formoso (havendo até alguns a classificá-lo de Inconstante, e Luís de Camões chamou-lhe "brando, remisso e sem-cuidado"). Foi atacado por uma doença que poderia ser a tuberculose e morreu sendo ainda muito novo. Governou Portugal de 1367 até 1385. Poucas semanas antes de morrer, sua filha D. Beatriz, ainda criança de uns doze anos, casara com o rei D. João I de Castela, e isso arrastou o País para nova guerra, com a vitória de D. João, Mestre de Avis, que garantiu a continuação da independência.
INTERREGNO - (1383-1385)
Quando morreu D. Fernando, sua filha D. Beatriz, muita criança ainda, estava já casada em Castela. Por esse motivo, assumiu o governo do reino sua viúva D. Leonor Teles. Esta senhora dava exagerada aceitação a um fidalgo da Galiza, e isso desagradava muito aos habitantes de Lisboa. O Mestre de Avis, D. João, filho bastardo de D. Pedro I, assassinou-o. Vendo-se em perigo, a rainha viúva saiu de Lisboa e foi para Castela. O povo escolheu o Mestre de Avis, D. João, para administrar o reino e tratar da defesa contra as tropas castelhanas, que em breve invadiram Portugal. O principal chefe guerreiro deste período foi D. Nuno Álvares Pereira, que obteve diversas vitórias - Atoleiros, Aljubarrota e Valverde. Foi na batalha de Aljubarrota que Portugal consolidou a sua independência, separado de Castela. Houve um jurista que muito se distinguiu pela acção desenvolvida, João das Regras ou João das Leis, sendo ele quem preparou a aclamação do Mestre de Avis, que ascendeu ao trono e ficou a ser o rei de Portugal. Para se decidir sobre tão importante problema, foram convocadas as Cortes de Coimbra, sendo no final delas que D. João de Avis foi aclamado rei e pôde subir ao trono. (João das Regras demonstrou que D. Beatriz era filha ilegítima, pois D. Fernando não poderia ter casado com D. Leonor Teles; demonstrou ainda que os dois filhos de D. Inês de Castro, D. João e D. Dinis, também eram ilegítimos, porque D. Pedro, apesar de o afirmar sob juramento, não casou com ela; sendo forçoso escolher um filho bastardo para rei, o Mestre de Avis era o que mais convinha, o que melhores provas tinha dado, o que oferecia maiores garantias. (Não deixa de ser estranho que o clero não tenha interferido decisivamente numa questão que tinha muito de natureza religiosa).
PRIMEIRA DINASTIA E SUAS CARACTERÍSTICAS
* Luta contra os leoneses e contra os mouros, tendo em vista a consolidação da independência e o alargamento do território.
* Resistência dos bispos aos monarcas e consequente oposição, com o objectivo de alargarem a influência e o poderio.
* Aproveitamento das congregações religiosas e das ordens militares para fortalecimento da posição política.
* Guerra entre reis e seus próximos parentes, algumas vezes filhos bastardos, por motivo da sucessão no governo.
* Preocupação pelo desenvolvimento nacional, através do povoamento, agricultura, pesca e comércio.
* Começo das preocupações quanto à difusão da cultura, primeiro com as escolas conventuais, depois com a Universidade.
Cognome
D. Afonso Henriques - O conquistador – conquistou muitas terras
D. Sancho I- O Povoador – povoou as terras
D. Afonso II – O gordo - porque era obeso
D. Sancho II- capelo – porque a mãe era muito devoto
D. Afonso III- Bolonhês – porque foi conde de borbulha em França
D. Dinis – lavrador – porque lavrou muitas terras
D.Afonso IV- bravo – por ter sido muito bravo nas batalhas
D. Pedro I- justiceiro – fazia muita justiça
D. Fernando – Formosos- pela beleza física.
A Andreia Miranda também fez um resumo mas sobre a
2ª Dinastia
Após a morte de D. Fernando, o último rei da 1ª dinastia, apareceu o problema da sucessão ao trono. Mas aconteceu que D. Beatriz era a sua única filha e estava casada com o rei de castela, o povo ficou com medo se D. Beatriz fosse aclamada rainha a independência de Portugal chega-se ao fim. A maioria do povo estava do lado de D. Beatriz, mas o povo que não queria D. Beatriz e apoiaram D. João o meio-irmão de D. Fernando. Por isso, deu-se assim a crise de 1383 até 1385, e a guerra da independência entre Portugal e Castela. D. João foi aclamado rei de Portugal nas cortes de Coimbra, com o nome de D. João I. Para se defender das tropas castelhanas, D. João I nomeou D. Nuno Álvares Pereira chefe do exército português. Apesar do exército castelhano ser mais numeroso do que o português, foi derrotado em várias batalhas, sendo a mais importante a Batalha de Aljubarrota. E para comemorar a vitória de Portugal foi construído o Mosteiro da Batalha.